CPI DO ELEITOR É O VOTO, publicado no Jornal A TARDE Terça feira 30/05/2017
O cidadão precisa deixar de reclamar nas ruas da ineficácia dos governos e ir para a urna escolher bem os seus governantes. A sociedade não é vitima, é a culpada. Reclama do governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela própria. O perfil do político mudou e muito, dos anos 90 para cá. As manifestações comprovam a insatisfação da sociedade, considerando que toda e qualquer decisão é política. O local de consciência política para o exercício de cidadania é a urna. A CPI DO ELEITOR É O VOTO consciente para expurgar o péssimo político. O eleitor tem o dever moral de observar a história familiar, profissional e as propostas, para então decidir pelo votar no candidato que terá um mandato de quatro (quatro) representando a coisa publica. A sociedade pensa que o Prefeito, Governador e Presidente têm poder para deliberar sobre qualquer coisa, engana-se. Os Poderes são autônomos entre si, dentro do que estabelece a Constituição Federal, mas cada qual exerce sua atribuição. O de executar o Executivo, o de legislar o Legislativo e o de fazer cumprir as Leis o Judiciário. As pressões são muitas, em cima de um governante, no que concerne aos interesses político partidário para os investimentos nos municípios, estados e União, sem levar em consideração os interesses de grupos econômicos nacionais e internacionais. É o povo que mantém a Nação, através de impostos, contribuições e taxas, recolhidas ao cofre púbico para o desenvolvimento do Brasil, como um todo. A sociedade deve se aproximar dos governantes que elegeu (Prefeito, Governador e Presidente) para que tenham força e moral para conduzir a coisa publica com autonomia, isenção, transparência, segurança e ética. Participar da coisa pública é um dever cívico e mais, é saber exercer um direito de cidadão. Escreveu Rui Barbosa “O cidadão que não conhece o seu direito, não tem o direito de lutar por eles”. ALDERICO SENA, ALDERICOSENA@GMAIL.COM